domingo, 11 de novembro de 2007

E a estréia???

Filme concluído! Agora só falta a trilha sonora, que também já está em fase final de produção!

Estréia confirmada para o dia 3 de dezembro na Cinemateca, junto com os demais filmes da turma do 6º período de jornalismo da PUC-PR.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Edição finalizada

Depois de muitas noites, como dizem nossos pais, "inventando moda", o filme está pronto. E muito bom. Digno de concurso. Aguardamos ansiosamente pelo lançamento.

Agradecemos imensamente ao Arnaldo, técnico da BR que editou o nosso material, por compreender cada piração que surgia e fazer exatamente o que a gente imaginava. E principalmente pela paciência de agüentar às vezes três ou quatro mulheres juntas fofocando e tagarelando.

Em breve:
Fotos do último dia de edição, por Raffaela Ortis.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Entrevista com Ana Paula Johann

Como começou seu interesse por cinema?
Aconteceu. Fui ao cinema pela primeira vez com 17 anos assistir Guerra dos Canudos e me encantei pelo corte, pela piscada. Depois estava me graduando em jornalismo e percebi que em meu currículo só havia cursos de cinema. Mais tarde fui atrás de bolsa de estudos e ganhei uma de documentário na Universidade de Barcelona.

Quais são suas principais influências - literárias, cinematográficas etc?
Eu gosto muito de cinema europeu, existencialista e que fale do homem nas suas entrelinhas. Acho que além das mazelas da pobreza, existe algo no homem que perpassa tudo isso. Eu gosto também de filmes que tem estudo de linguagem. Dos cineastas contemporâneos gosto de David Lynch, Lar Von Trier, Win Wenders, e gosto dos diálogos dos filmes de Woody Allen e Pedro Almodóvar. Agora em documentário gosto dos filmes do Jorge Furtado, Eduardo Coutinho, Sandra Kogut.

Quais temas que mais gosta de trabalhar?
Não gosto de temas que ficam muito presos em regionalismos. Gosto de temas universais. Havia um escritor, o qual agora não me lembro a frase que dizia: quer ser universal, fale do seu quintal.

O que foi mais marcante em sua história profissional?
Na verdade minha carreira está apenas começando. Só fiz um curta até hoje, o “de tempos em tempos” e estou com os outros projetos. Mas está sendo interessante o seu retorno, como as pessoas tem olhado para ele. Agora neste mês de setembro fomos convidados para abrir o 5º Cinedocumenta com o fotógrafo e agora também diretor Walter Carvalho.

Como definiria o estilo de seu trabalho (esteticamente etc)?
É sempre difícil para nós mesmos definirmos o nosso trabalho, para os outros talvez mais difícil ainda, por que é sempre uma leitura, uma interpretação que varia de acordo com o olhar. Mas posso dizer a priori que gosto de coisas poéticas, mas que sejam profundas.

Como funciona o processo de criação do seu trabalho? As leis de
incentivo facilitam de alguma forma?
Eu geralmente tenho a idéia, faço um projeto base. Começo a fazer a pesquisa por minha conta, incluindo os custos e ai coloco em editais de acordo com o perfil do edital. Hoje só tem duas maneiras de realizar um projeto de arte, ou através de lei, ou bancando do próprio bolso. As Leis de Incentivo ajudam sim, mas deveriam ser pensadas outras formas, uma vez que as empresas não querem mais desembolsar um centavo que não seja por lei.

De que forma se dá a divulgação de seu trabalho?
Depois de finalizado o trabalho, faço um lançamento, divulgo na imprensa, levo um material, o filme, release, fotos. Depois envio para Festivais e só então disponibilizo para TV, internet, etc.

Sobre a questão técnica - poucas pessoas conseguem sobreviver de
cinema no Paraná, portanto toda a equipe técnica acaba "fugindo" para
a publicidade para sobreviver da sua profissão. Como é lidar com isso?
É a maioria das pessoas que trabalham com cinema, sempre tem uma função dupla, ou trabalham com publicidade ou ainda em produtoras que trabalham com vídeos empresarias, produções comerciais. Só depois de um tempo com trabalho reconhecido é que se consegue às vezes, viver só disso e é para pouquíssimos. Infelizmente isso já virou praxe, quem trabalha com teatro, também tem outra profissão, ou um negócio. Acho que isso mostra o valor que arte tem para as pessoas, quase nenhum.

É possivel viver de cinema no Paraná? O profissional que quiser se
dedicar à área passa por quais dificuldades?
Acho que depende o patamar que a pessoa está é possível sim, mas sempre fazendo parcerias com outras cidades.

Em sua opinião, qual o nome mais significativo para a história do
cinema no Paraná?
Temos Fernando Severo, Marcos Jorge

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Entrevista com Paulo Munhoz

Segue entrevista com o realizador Paulo Munhoz, realizada por Amália Dornellas

Carreira:

Amália - Como começou seu interesse por cinema?

Munhoz - Como espectador, creio que nas brincadeiras de projeção de sombras em minha casa, quando faltava a energia elétrica. A decisão pelo fazer cinematográfico se deu numa tarde de domingo, em 1985, na percepção de que seria uma profissão a me dar as possibilidades de: a) lidar com criatividade todo o tempo, b) pesquisar conteúdos diferentes em cada trabalho, c) influenciar o mundo.

Amália - Quais as suas influências - cinematográficas, literárias etc?

Munhoz - Eu vejo de tudo e leio de tudo que o tempo me permite. Meus assuntos principais são filosofia, artes, física, mitologia, religião, engenharia, psicologia, computação, história, design, política, ecologia, artes marciais ... Não me interesso por futebol. Acho que isso me permite o tempo para outros assuntos. Posso dizer que me inspiram: Norman Mc Larem e Godfrei Regio.

Sobre sua formação - instrução, família, amigos, coisas que gosta de fazer, inspiração?

- Sou Mestre em Tecnologia, com pesquisa na área de linguagens e tecnologias audiovisuais pelo PPGTE UTFPR, Sou Pós-Graduado em Ciências da Computação pela PUC PR, e formado em Engenharia Mecânica pela UFPR. No audiovisual sou praticamente auto-didata.

Minha família é composta de: TALES (meu maior amor e meu grande mestre), DANI (meu segundo amor) e MIM. Minha maior inspiração é a natureza. Para mim é a base a partir da qual sempre penso o mundo. Outra inspiração são meus grandes mestres.

Como lazer gosto de acampar, tomar banho de rio e de mar (limpos), caminhar, correr, estar num dojo, estudar e ver filmes.

Quais os temas que mais trabalha, nos filmes?

Minhas preocupações têm a ver com a evolução do ser humano. Meus filmes tentam estabelecer reflexões sobre nossa situação, sobre caminhos, sempre com bom humor. Acredito no poder revolucionário do sorriso.

Filmografia (título, bitola, duração e ano de estréia de todos os filmes) e Carreira dos filmes - prêmios, críticas:

Em anexo.

O que foi mais marcante em sua história profissional?

- Acho que o filme O POETA representa um grande ponto de mutação na minha carreira, mas cada trabalho traz muita coisa boa, nova, transformadora. BRICHOS é meu primeiro longa, PAX é o meu filme mais premiado, enfim, esta é uma pergunta difícil. Acho que o mais marcante foi a decisão em me tornar cineasta, num momento em que isso era um grande absurdo.

Como definiria o seu estilo como diretor? Esteticamente etc?

Sou um diretor bem, digamos, ¨dialógico¨, ou seja crio instâncias de co-criação com todos os parceiros do filme. Planejo muito, sou muito organizado, mas totalmente aberto a mudanças que permitam a melhoria do filme. Sou também um grande experimentador, meus filmes não tem uma "cara" única que dê pistas de quem os fez, com excessão do tipo de humor, talvez.

Produção:

Como tem sido o seu modo de realizar filmes - produção, verba, recursos humanos (pedir para descrever como acontece o processo, desde a criação)?

Não tenho tempo para responder essa pergunta, perdoe-me.

Como são divulgados os seus filmes?

Cada um tem seu meio próprio. É muito diverso.

De que forma as leis de incentivo, as escolas, a TV Educativa e a RPC, entre outros, têm ajudado a sua carreira?

As leis de incentivo têm sido o grande mecanismo para a produção audiovisual. Sem elas não teríamos o nível de desenvolvimento que estamos tendo no Brasil. A TV Educativa, a RPC e outros veículos têm sido grandes parceiros, sempre nos apoiando da melhor forma. Sobre escolas, a que realmente interfere em nossa produção é a minha, ou seja a TECNOKENA em seus cursos, pois é onde conheço e desenvolvo talentos.

Sobre a questão técnica - poucas pessoas conseguem sobreviver de cinema no Paraná, portanto toda a equipe técnica acaba "fugindo" para publicidade para sobreviver da sua profissão. Como é lidar com isso? Com quais os técnicos tem trabalhado mais frequentemente e o que significa?

Essa é uma pergunta complicada, pois sobreviver de cinema é algo difícil no mundo e não apenas aqui. Tenho construído, ao longo dos anos, um grupo de parceiros de altíssimo nível, destacando o VADECO, o ÉRICO BEDUSCHI, o ANTONIO ÉDER, o WALKIR FERNANDES, o TIAGO AMÉRICO, a minha sócia DANIELLA, é claro, que conseguem gerar muita energia. Isso nos faz avançar. Por outro lado tenho trabalhado com outros grande profissionais e um time de atores como MAURO ZANATTA, MÁRIO SCHOEMBERGER, TUPA, ENÉAS LOUR, MICHELLE PUCCI, FABÍOLA, CÉLINHA, REGINA VOGUE, ANDRÉ COELHO, CHICO NOGUEIRA, etc, que nos ajudaram a dar a máxima qualidade em nossas obras.

E a formação de mão de obra - tem opinião formada sobre os cursos de cinema locais?

Não, não tenho. Mas posso garantir que nosso curso ANIMATIBA, realizado aqui na TECNOKENA é muito bom.

É possível viver de cinema no Paraná? É só a questão financeira? Quais são as outras dificuldades? O que é necessário para que o profissional possa viver só de cinema?

É preciso coragem, determinação, disciplina, inteligência, senso ético e muita capacidade de trabalho.

Aponte o nome mais significativo para a história do cinema no Paraná (pessoa, instituição etc).

É tanta gente boa que vou citar 3: VALÊNCIO XAVIER, na questão de formação e pesquisa; GROFF por ter legado ao Brasil um acervo magnífico do seu tempo; ARAMIS MILLARCH como crítico e instigador cultural.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

O narrador

Após uma longa pausa, vamos falar mais sobre quem é quem no filme!

Não é preciso caracterizar este papel. Agradecemos o "sentido da vida" de Andrei Moscheto, do grupo Antropofocus, e a gentileza em aceitar participar!

As primeiras edições

Urucubaca!!

Brincadeira! O que aconteceu é que o primeiro dia de edição, na última segunda-feira, foi em vão (isso que é rima, meu irmão!). Toda a captação foi perdida porque a ilha "deu pau", mesmo depois de o processo já ter sido repetido uma vez ainda na segunda.

Ontem, o recomeço com o Arnaldo. Felizmente deu tudo certo, nada foi perdido e conseguimos captar todo o material e editar quatro cenas e meia!

Está ficando muito legal!!
Aguardem!